terça-feira, 13 de setembro de 2011

Propedêutas e Padre Antônio Junior participam da 22ª Romaria da Terra e da Água em Irani - SC











A 22ª Romaria da Terra e da Água em Santa Catarina, realizada neste domingo, 11, em Irani, no meio oeste do Estado, reuniu cerca de 8 mil pessoas, de acordo com a coordenação geral. Com o tema “Mudanças Climáticas” o evento denunciou o modelo produtivo que impõe severos danos à natureza e destacou alternativas, muitas delas foram expostas em tendas.

A mobilização começou às 9h em frente ao Monumento do Contestado e seguiu alguns quilômetros até onde os romeiros ficaram concentrados.

A Romaria condenou a “sociedade capitalista que visa lucro acima de tudo, dá valor apenas àquilo que produz mais riqueza. As máquinas agrícolas, as invenções da ciência e da tecnologia, são feitas para tirar da natureza o máximo possível dessas riquezas”. O novo código florestal também foi criticado.

Além disso, a Guerra do Contestado foi ressaltada. No local aconteceu a primeira batalha do conflito que envolveu cerca de 20 mil camponeses contra forças militares federais e estaduais numa luta que aconteceu entre 1912 e 1916.

Na época, os caboclos foram expulsos e as árvores derrubadas para a exportação da madeira para os Estados Unidos da América. Com a resistência dos camponeses, a guerra teve início. Padre Roque Favarin, responsável pela Cáritas Brasileira Santa Catarina e um dos coordenadores da romaria, explicou à Agência Sul 4 de Notícias a importância deste fato histórico para a questão ambiental.

- A Romaria da Terra resgata a luta do Contestado, hoje representada na luta do povo, na celebração da vida e na esperança de que a terra poderá ser mais bem cuidada e não destruída por outros projetos de desenvolvimento com características mais modernas, mas, que continuam explorando a vida e destruindo a natureza.

A romaria propôs, na prática, outro modelo econômico. Toda a alimentação foi partilhada gratuitamente em tendas montadas por organizadores e parceiros, entre elas pastorais sociais da Igreja e movimentos campesinos. Também foi proibido o comércio de água, distribuída gratuitamente envazada e em caminhões-pipa.

As tendas também apresentaram projetos de economia solidária, produção agroecológica e de cooperativas. Pesquisas universitárias, mobilizações por políticas públicas em defesa da reforma agrária, da agricultura familiar e da juventude foram algumas outras experiências partilhadas.


E os propedêutas juntamente com o padre Antônio Júnior participamos da romaria, foi uma expêriencia muito boa e que ira marcar nossas vidas!!!


Fonte: Agência Sul 4 Notícias - Marcelo Luiz Zapelini.

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